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Jéssica Mayara Lima Ramires
2019
Gutemberg de Vilhena Silva
A ATUAÇÃO CONJUNTA DAS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA NA FRONTEIRA FRANCO-BRASILEIRA
Fronteira
Segurança
Ponte Binacional
Oiapoque
Guiana Francesa
O objetivo deste projeto é compreender o papel e os meios de atuação das instituições de segurança nacionais e internacionais que trabalham de maneira conjunta no controle, monitoramento e repreensão dos crimes transnacionais e transfronteiriços, com ênfase nas peculiaridades apresentadas na fronteira franco-brasileira após a inauguração da ponte binacional. Para isso, o projeto visa analisar os mecanismos utilizados pelas instituições, em especial as cooperações e ações que visam minimizar a criminalidade presente na fronteira entre Brasil e França, e propor políticas publicas eficazes para a melhoria das ações já realizadas. O projeto recorrerá ao estudo de caso exploratório e emprega os seguintes métodos: revisão bibliográfica; análise de relatórios técnicos e dados publicados em periódicos nacionais e internacionais; e pesquisa de campo realizada no Brasil e Guiana Francesa junto as autoridades locais.
Jean Gomes
2019
Gutemberg de Vilhena Silva
Territorialidades indígenas: dinâmica da mobilidade dos Palikur do baixo Oiapoque, na fronteira franco-brasileira (1996 – 2016)
Mobilidade
Fronteira
Território
Territorialidade
Identidade
O presente trabalho de pesquisa trata da mobilidade em zona de fronteira, tendo como referencial os grupos indígenas da Amazônia brasileira, em especial, os Palikur na fronteira entre o Brasil (Amapá) e a França (Guiana Francesa). Tem-se por objetivo principal analisar a dinâmica da mobilidade dos Palikur do baixo Oiapoque, na fronteira franco-brasileira, entre os anos de 1996 a 2016. A mobilidade aqui é pensada como a capacidade de o indígena se movimentar e fazer mover tradição e cultura pelo próprio território. Em razão da fronteira existente neste local da Amazônia, o fundamento central é que as movimentações territoriais indígenas, estando relacionadas a aspectos de ordem política, econômica, social e cultural, suplantam o limite jurídico imposto. A partir deste viés, a fronteira é pensada como elemento motivador de novas territorialidades. Através de uma pesquisa do tipo exploratória de caráter qualitativo, os estudos serão realizados a partir de uma estratégia metodológica de etapas interdependentes, que se desenvolvem, primeiramente, com a pesquisa bibliográfica e documental e, posteriormente, com a realização do trabalho de campo, pelo emprego da técnica da observação, bem como da aplicação de entrevistas pela interação grupal (grupo focal). Como resultados mais relevantes, o trabalho busca apresentar estudos inovadores e abrangentes, sobre a mobilidade indígena, no contexto fronteiriço, por abarcar territorialidades motivadas por elementos que inauguram outras alterações às relações territoriais vividas pelos grupos, sobretudo, quando o ponto de convergência são as fronteiras externas da Amazônia brasileira.
Karen Kennia Couto Silva
2018
Línguas de fronteira e a língua da fronteira: o comércio local e as estratégias de intercompreensão linguística.
línguas de fronteira
intercompreensão linguística
comércio
integração fronteiriça
Partindo do princípio de que uma fronteira não é somente um lugar que marca o limite (físico) entre os territórios, mas, sobretudo, é “um espaço [social] em que se tocam culturas, etnias, línguas, nações” (STURZA, 2006, p. 26), o objetivo deste projeto é identificar como circulam as línguas em diferentes espaços enunciativos do comércio na região fronteiriça do Amapá (Brasil) com a Guiana Francesa (França) e de que forma tais línguas se combinam de modo a forjar uma espécie de língua da fronteira, base da intercompreensão comum entre cidadãos de diferentes nacionalidades. Após uma breve revisão bibliográfica sobre a história de formação da sociedade fronteiriça, buscaremos verificar como se combinam as diferentes línguas faladas na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, em especial o português e o francês, nos enunciados próprios do comércio local, que levam os sujeitos a distribuir-se entre línguas, de diferentes modos: falando cada um na sua língua; falando, às vezes, segundo a competência linguística, com alternância de códigos; ou utilizando uma mistura das duas línguas. Esperamos com este presente estudo contribuir para um melhor entendimento do modo de circulação das línguas de fronteira no espaço fronteiriço. O entendimento da dinâmica linguística local pode revelar grande correlação com estudos que advogam para existência de uma identidade social dos residentes fronteiriços e assim, melhor subsidiar políticas locais ou em âmbito bilateral que visem a integração regional transfronteiriça.
Gutemberg De Vilhena Silva
2016
François Michel Le Tourneau
Geografia da circulação transfronteiriça na bacia do rio Oiapoque: O “antes” e o “depois” da abertura da ponte binacional
Circulação Transfronteiriça
Meio Ambiente e Sociedade
Ponte Binacional
Fronteira Franco-Brasileira
Saint-Georges Oiapoque.
As cidades localizadas na fronteira franco-brasileira estão passando por uma série de mudanças de usos do território em razão da construção e provável inauguração (para 2016) de ponte binacional sobre o rio Oiapoque. Uma série de alterações em todas as direções já são perceptíveis com a construção desta obra. Avaliando uma série de trabalhos já publicados sobre os desdobramentos da abertura da ponte binacional, notamos que uma análise sobre a geografia da circulação transfronteiriça ainda carece de estudos mais aprofundadas considerando o “antes” e o “depois” da abertura da ponte binacional, sendo este nosso objetivo central. Este objetivo se desdobra em três ações específicas, a saber: i) verificar quais recursos naturais já manufaturados (como móveis de madeira) teriam potencial para comercialização de um lado para o outro da fronteira por meio da ponte binacional; ii) compreender as demandas da Guiana Francesa que o Amapá poderia suprir e vice-versa; iii) e avaliar quais seriam as dificuldades burocráticas relacionadas a geografia da circulação transfronteiriça entre Brasil e França. Alguns de nossos resultados serão: elaboração de artigo científico; construção de cartografia temática; e estabelecimento de uma colaboração entre o OBFRON, a UNICENTRO e o CNRS/CREDA/IHEAL.
Gutemberg De Vilhena Silva
2015
Políticas Territoriais para o Desenvolvimento do Ecoturismo e da Valorização Ambiental na Fronteira Franco-Brasileira: Das ações existentes à construção de novas iniciativas
Políticas Territoriais
Desenvolvimento
Turismo
Fronteira Franco-Brasileira
Bacia do Rio Oiapoque
Saint-Georges
Camopi
Oiapoque
Ações do Estado